Arquivo para 10 de dezembro de 2008

10
dez
08

– Por um momento –

Foto por Claude Bloc
(Aceitando o desafio e brincando com a rima)
.
Inesperado e lento
por um momento
entre um sorriso ameno
e o olhar atento

O tempo já se escoa
e o meu tormento
é o sopro no cabelo
regendo o vento

o mordiscar dos lábios
Sutil intento
E o franzir do cenho
Fugaz provento.

Esse cristal do olho
doce alimento
O levitar da alma
meu sentimento…

E esse langor no corpo
quase um lamento
Esquecer a distância
eu sempre tento

Nas tuas ondas sigo
olhar atento
Minh’alma logo exalta
contentamento

indago por teu nome
meu complemento
exultam meus sentidos
meu firmamento…..

separa-nos a vida,
a mesa do tempo.

.
Texto por Claude Bloc
10
dez
08

Repentes – Amasso e descarto , antes da segunda leitura.


Sei fazer “rondelli”

e rigatoni …

“Rondel”…não é cordel …

(Claude explica,e a gente aplica !)

Meu caminho eu compus
iluminado de luz …
Passeando nas calçadas
adentrando até nas matas
Procurando pirilampos,
me aposso de outros galhos ,
no rastreio dos teus passos …

Nem sempre chego no céu
nem sempre tiro o meu véu
Adormeço nesse sonho
com vontade de outro engano…
Sobrevoar o mundo…
como anjo , como fada,
como bruxa …
Por que não ?
Eu preciso da razão ?

No azeite quente ,

a batata do dia a dia…

E a nossa gente ,

quando a vida se entedia ?

Sem precisar esconder
Sem conseguir entender
curto a alma feminina
desde o tempo de menina :
Lingerie , brincos
pequenos vícios …
Poison , coisas de Paris

Hoje tem arroz com pequis…
Que os distantes sintam o cheiro …
Enriquecido com queijo
e respingos de chuva.
O meu canto de viúva
garante que é feliz …
E prova sempre o que diz !
Nos tempos do verbo

Sensível
a qualquer tipo de carinho
sorriso , mimo …
Rostos distantes
parecem contas
de colares partidos
olhares , bocas …
pérolas escapadas de mim
Sem adereços
esqueço endereços
acendo velas
ilumino lembranças
fragmentos visíveis
O vento traz
o vento leva
a onda traga
espuma de amor
…saturada !
Entreguei os pontos
sem checar os trunfos
meus ases, meus ais …
num jogo comum
E se todos chegassem ,
num apelo coletivo ?
– Eu ficaria contigo !
Se o tempo voltasse
eu dançaria a valsa dos meus 15 anos
Pediria uma bicicleta no Natal
Nadaria nos rios poluídos
Do Crato até Ingazeiras …
E naquele trem , naquele dia
Teria te visto primeiro
E naquela festa , naquela dança
Me apertaria em teu peito
E naquela noite , naquela praça
te entregaria os meus olhos.
Donzelas de saltos finos e meias desfiadas
se avermelhavam
quando a brisa do amor passava
Guardavam cadeiras no cinema
pro moço que não chegava
Choravam em convulsão
por Francisco e Santa Clara.
Tremores nas mãos , em dias de prova
Disparos no coração , quando recebiam a nota
A chatice de provar o vestido novo
que ficara torto
A vergonha de vestir o traje antigo
com mancha de caju na altura do colo
A barra da saia desmanchada
O sapato de sola desgastada
as meias de algodão afolozadas
E o coração na boca
todo atrapalhado
As cartas de amor nunca postadas
promessas tímidas
desejos contidos
orelhas pegando fogo
retrato em 3 x 4
na bolsa ou no livro
um trevo de 4 folhas
pra garantir o destino
Queríamos correr no tempo
e o tempo nos pegou
Deixou-nos
aonde estou !
Senhora – vó
Querendo comer maça
Pecar contra o que não fez
Ser feliz sendo o que quis !

10
dez
08

LER É FUNDAMENTAL

Ultimamente tem-se postado no blog do Crato comentários a respeito de alguns livros recém-publicados, convidando-nos a uma reflexão acerca da conduta de personalidades. Por exemplo, o livro “Os Cabeças de Planilha”, de Luiz Nassif , fazendo uma analise sobre o grande advogado Rui Barbosa, tecendo condutas, segundo o livro, não muito digna com a postura que referido jurista deixou em sua trajetória política. Já recentemente, fora apresentado como sugestão de leitura o livro “Meninos sem Pátria”, de Luiz Puntel, segundo comentários à obra citada narra a trajetória de um jornalista que não tinha o “rabo preso com ninguém, nem se intimidava com ameaças”, tendo sido perseguido no Brasil, bem como durante o seu exílio.

Pois bem, esse subscritor na mesma seara dos prezados colegas que nos agraciaram com obras tão importantes, traz a sugestão um livro não tão recente – já publicado há algum tempo é verdade – onde possibilita uma reflexão pormenorizada sobre o comportamento de ilustres figuras que se destacaram em nossa sociedade, em especial no campo jornalístico e político. Refiro-me ao livro “Chatô – O Rei do Brasil”. de Fernando de Morais, publicado pela editora Companhia das letras (1994). Essa obra, uma biografia, de forma resumida trata á respeito do Ilustre paraibano Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, tendo sido ele o fundador e dirigente da maior cadeia de imprensa do país, os Diários Associados, bem como um brasileiro que contribuiu e muito para evolução dos meios de comunicação entre nós.

Nessa obra pode-se ser visto o comportamento da mídia à época – ou parte dela – como, por exemplo, quando o iluminado Chateaubriand, haja vista a existência de uma empresa de “fósforos”, que se negava a publicar anúncios comerciais em sua rede de comunicação, convocar vários funcionários dos diários associados para “contarem” quantos palitos de fósforos havia em cada caixa, sendo que, para sua surpresa, ao final constatou-se que a quantidade de palitos de fósforos indicada nas caixas, não correspondiam com a verdade, ou seja, a indicação da quantidade de palitos era inferior a informada.Dessa forma, segundo o livro, o sábio jornalista começou uma campanha contra a empresa, divulgando que essa não respeitava os consumidores.Pois bem, depois de várias matérias a respeito, de forma assustadora e estranha, cessaram-se as reportagens sobre a questão. Todavia, após o termino da campanha contra a empresa de fósforo, essa começou a divulgar seus produtos na empresa do sábio Chateaubriand

Por fim, mesmo sabendo que o livro fora publicado há muitos anos, fica a sugestão àqueles que gostam de uma boa leitura, bem como para analise detalhada se evoluímos nesse campo, ou se estamos ESTAGNADOS.

Boa leitura.

10
dez
08

O mito

.:.
Desinteressado é meu deleite.
E, num cultivado e sutil enlevo,
tenho meu bizarro conto de fadas.
Desta forma constante, aceite,
este mundo é o que eu vejo:
de sonhos, mitos e almas penadas.

No meu mundo quase inabitado,
onde florescem incontáveis inspirações,
busco a porta secreta e entreaberta
dum passado longínquo, mas não olvidado.
Que fazer se nossas intenções
são a única verdade imanifesta?

A prodigalidade está no simples.
Enganando-se a pueril criança
é que forjamos a criatura mansa.
Não fabriquem símbolos sem acinte!
Dê-nos o afago próprio da esperança.
A vida é sonho que não cansa.

Juazeiro do Norte-CE, 31 de janeiro de 2008.
10h12min

Na foto, minha amiga virtual Camila Bezerra. Se ela é uma fraude, estou vendendo como comprei… Rs

Abraço!
.:.

10
dez
08

MEUS MESTRES INESQUECÍVIES – PARTE I por Carlos Eduardo Esmeraldo

Quem estudou no Colégio Diocesano do Crato, nos anos 50 e 60, jamais poderá esquecer os excelentes professores que ajudaram a moldar nossas personalidades. Quem não se recorda das aulas de Geografia e Latim do professor José do Vale? Quem não tremia em dia de argüição ao ouvir o ronco de sua possante moto revelando-nos sua chegada? Lembro-me que na segunda série, ao retornar de dois anos de estudo no velho Seminário do Crato, onde o programa de Latim era bem mais puxado, ele, ao notar que eu estava conversando em sua aula, resolveu me argüir. Já estava senhor da situação, pois tudo que ele perguntava tinha uma resposta na ponta da língua. A minha vaidade foi notada por ele e, então, como que para me mostrar que ninguém sabe tudo, mandou que eu declinasse o “Qui, quae, quod,” Deu vontade de lhe dizer que essa pergunta não era do programa, mas entendi a lição e tentei com muita dificuldade recordar como fazia no Seminário. Anos depois, ao viajar de carro por esse imenso Brasil, ao passar por Barreiras na Bahia, escutava a voz do querido Zé do Vale a me dizer naquele local, o que antes dizia nos mostrando o mapa: “olhem para cá: este é o Rio Grande, afluente da margem esquerda do São Francisco.” E das aulas de Matemática da professora Irene Cabral? Ensinava desmistificando o terrível conceito que ainda hoje se faz da matemática como bicho de sete cabeças. Para mim, ela foi a melhor professora de matemática que eu tive durante toda a minha vida. É claro que depois passei pelas mãos de professores de matemática mais eruditos e até doutores, mas nenhum deles possuía aquela varinha de condão que a dona Irene Cabral tinha. Nenhum possuía o dom de nos fazer entender os complicados teoremas, como se eles fossem a coisa mais simples e natural do mundo. Durante toda a minha vida ela foi o referencial de bom professor de matemática. Aquele que nos fizesse entender a matemática com a mesma facilidade dela, era para mim um excelente professor. E somente conheci dois que se aproximavam um pouco da nossa querida Irene: um tal de Freitas no Colégio da Bahia e Otamar Marques, professor de Cálculo Integral na Politécnica da Bahia. Mas faltava neles o compromisso que sentíamos na nossa mestra do Crato. Português era com a tia Rosinha. Chamava-a assim porque ela era irmã da minha mãe. Longe do tratamento inadequado que as crianças de hoje fazem de suas professoras. Viveu 101 anos conservando o bom humor que lhe era tão característico. Nas comemorações do seu centenário, ao lhe perguntarem: “quem está completando cem anos hoje?” E ela prontamente indagou: “Cem com C ou com S”? Não pude comparecer àquela festa e visitando-a dias depois, perguntei: “A senhora está me conhecendo?” “Haveria de não conhecer o filho caçula de minha querida irmã?” E logo depois da minha saída, segredou a Maria Helena, sua acompanhante: “Esse menino me deu tanto trabalho. Passava minhas aulas conversando. Mas quando eu perguntava o que eu estava dizendo, ele respondia tudo.” Foi uma mulher marcante para sua época. Na década de vinte a tia Rosinha foi eleita a primeira vereadora do Crato. E Monsenhor Montenegro? Além do inglês nos dava importantes lições de vida. Lembro-me que numa véspera do dia de finados ele nos ensinava a cultuar os mortos. E dizia em tom bastante solene nunca haver esquecido uma visita que fizera a um cemitério da Itália, quando vira a figura de uma caveira e abaixo uma frase: “eu fui o que tu és e, tu serás o que eu sou”. Ao terminar essa frase toda classe explodiu numa sonora gargalhada, pois o meu primo José Esmeraldo Gonçalves prorrompeu em falsos prantos. Por isso recebeu um grande carão, cujo teor não vale a pena relembrar. Padre Antônio Gomes de Araújo, o maior historiador do Cariri em todos os tempos, foi também outro professor marcante. Suas aulas de histórias eram como se estivéssemos sentados no terreiro da casa da fazenda ouvindo historinhas de trancoso. “O Bispo Dom Pero Sardinha, primeiro bispo do Brasil, ao retornar para Portugal, naufragou no litoral das Alagoas tendo sido devorado pelos índios Caetés. Os canibais estavam com fome e pensaram que ele era um peixe.” Qual a criança esqueceria isso depois? Durante toda a minha vida mantive grande apreço e amizade pelo padre Gomes. E ele só me chamava “Seu Pedrinho”, pois dizia que eu parecia muito com o meu avô materno. Ele repetia sempre a história do meu apelido. Por isso, lembro-me que aos dois anos de idade, quando ele me chamou de “seu Pedrinho” pela primeira vez, apontei o dedinho na sua cara e atrevidamente respondi: “É tu!”. É claro que minha mãe ralhou comigo. Somente após entender que realmente eu parecia com o meu avô, fiquei gostando do apelido. Ainda hoje guardo um retrato do velho, pois pretendo mandar reformá-lo e colocar embaixo a frase: “Eu sou você amanhã.” A última vez em que vi o padre Gomes ele já estava esclerosado e doente. Saíra do Crato para Brejo Santo, para os cuidados de uma sobrinha. Ao saber, quis visitá-lo. Chegando a Brejo Santo, pedi ao advogado Francisco José, um colega da Coelce, que me levasse até o padre Gomes. Ele então me disse: “Não lhe aconselho ir porque ele não reconhece mais ninguém”. Mas insisti e ele foi comigo. Ao batermos à porta da casa da sobrinha do padre Gomes, ele estava sentado numa cadeira de balanço na sala de jantar. Olhou para a porta e exclamou: “É seu Pedrinho! Entra seu Pedrinho!” Num breve momento, a lucidez do grande mestre voltou e pude me despedir dele e dizer-lhe o quanto era grato. São tantos os mestres sagrados do Diocesano, que é impossível relacionar todos. Fica para uma segunda parte.

10
dez
08

Reação em Cadeia – Por Denísia de Oliveira

A violência virou rotina. Chegou feito penetra, invadiu nossa privacidade e se alojou entre nós. Alguns nem perceberam sua presença, outros fingiram não ver,mas houve quem esperasse aquela incômoda recém chegada. Sentada em um canto de nossa realidade,encontrou outros com quem se identificou. Eram sujeitos fechados, tinham aspecto triste. Indivíduos de passado negro e futuro incerto.Certamente poucos conhecem suas histórias. Ela era paciente e aceitava as pessoas exatamente pelos motivos que foram abandonadas, seus defeitos.Seu discurso sempre fora o mesmo e era assim que começava sua apresentação. Eu sou o fruto de todos os transtornos do mundo, de todas as mazelas sociais. Alguns me procuram por prazer mas a maioria, é pela falta de opção. Não me incomodo, na verdade não desprezo ninguém.Eu sou o lado podre da humanidade. Eu me chamo violência, muito prazer.

Eu poderia cobrar um alto valor antes que me usassem,mas as pessoas precisam de dinheiro mais do que eu. Alguns precisam de pão enquanto eu me alimento de suas necessidades.Outros precisam vestir e eu quanto mais nua, mais livre me torno.Enquanto eles buscam abrigo para se proteger,eu busco liberdade para atuar. Eu lhes ensinei tudo que sabem. Não foram eles que me possuíram, eu é que os consumi por completo.Retirei o pouco de esperança que ainda lhes restava para que não voltassem a ser alvo dos chacais que lhe deram origem e que hoje renegam sua descendência.

Filhos de um casamento mal sucedido entre um pai chamado MUNDO e uma mãe conhecida por SOCIEDADE, fugiram de casa cedo carregando consigo o peso da exclusão, da miséria, do abandono e da falta de amor. Sabe o que eles me contaram?Que são filhos tortos que foram rejeitados ao nascer, que estão aos montes longe do seio da nossa mãe. E quanto ao Pai? Nem chegaram a conhecer. Disseram-me que estão cansados de ver um monte de mentiras. Eles só têm a mim. Por isso eu que turvo suas consciências para eles durmam à noite e sejam capazes de sobreviver durante o dia. A mãe( A corretíssima dona SOCIEDADE) aparece na TV dizendo que está tentando resgatar seus filhos quando na verdade, ao encontrá-los na rua pedindo um trocado, vira o rosto e não lhes reconhece. Ela não pára de falar em direitos humanos mas permite que todas as noites eles durmam nas ruas com a proteção somente de um Deus que eles não conhecem.

Seu maior desejo é acabar comigo.Ela implora todos os dias, da maneira mais dissimulada possível, vamos acabar com a violência.Diz que sou eu que destruo seus filhos, que os aprisiono, que os mato. Será que não percebe que eu passo agir quando ela se omite?Definitivamente a culpa não é minha. Eu sou apenas alguém que se pode encontrar pelas esquinas da vida.Eu sou apenas um porto que espera seus navios.

Por: Denísia de Oliveira

10
dez
08

CRATO: Cabaré é selecionado para exposição no Centro Cultural do BNB Cariri

Nota: Como diria o velho “DEITADO”: “Coisas que só no Crato mesmo…”


Cabaré é selecionado para exposição no Centro Cultural do BNB Cariri

O Coletivo Camaradas teve o trabalho “Cabaré – Memórias de uma vida” selecionado para exposição no Centro Cultural do Banco do Nordeste – Unidade Cariri. A exposição trata-se de um trabalho de pesquisa sobre a memória da antiga zona de prostituição do Crato, instituída por ordem judicial em 1952. Localizada na comunidade conhecida como o Gesso, que também receber outras denominações como Cabaré, Brega e Ganga abrangendo duas ruas e quatro quarteirões, em que cada casa era um bar ou tinha quartos para a locação de sexo. Os grandes salões de dança, ou “cabarés grandes” como eram mais conhecidos tinham até orquestras como é o caso dos “cabarés de Manezinho, Zé dos Prazeres e Vitorino” que tiveram o seu declínio no final da década de oitenta do século passado. No entanto, mas que uma zona de prostituição, o Cabaré foi um espaço de sobrevivência de famílias, inclusive crianças residiam no local e durante todo esse período o Gesso foi excluído do processo de políticas públicas. Só em 1991 a população do local encontra apoio social, através da ação da sociedade civil com a implantação do Projeto Nova Vida que atualmente atua na área da cultura, do lazer, da educação, da profissionalização e geração de renda.

De acordo com os membros do Coletivo Camaradas, o trabalho será desenvolvido a partir do olhar da própria comunidade e o intuito é resgatar a memória do espaço que sofreu e sofre com a inexistência de políticas públicas. Toda a memória do espaço deverá ser resgatada, o que inclui objetos, oralidade e fotos da época. Portanto quem tiver fragmentos dessa história pode contribuir enviando informações para o e-mail: coletivocamaradas@gmail.com

Um trabalho inicial já foi feito pelos artistas Alexandre Lucas, Constance Pinheiro e Waléria Américo, o que inclui oficina e registro fotográfico e filmagens. Nos próximos dias os Camaradas deverão visitar a Comunidade para conversar com a população sobre a exposição.

Serviço:
http://www.coletivocamaradas.blogspot.com
e-mail: coletivocamaradas@gmail.com
(88) 92485255 – Alexandre Lucas

Nota2: Parabéns ao pessoal do Coletivo por haver sido contemplado pelo BNB. É sempre bom que alguém do Cariri seja beneficiado por essas excelentes iniciativas que o BNB promove anualmente, como eu também fui em 2007.

Abraços,

Dihelson Mendonça

10
dez
08

10:30 – A chuva parou. Energia elétrica foi restabelecida

O Crato é sempre assim. basta uma pequena chuva para faltar energia.
De quem é a culpa ??? Sempre foi assim.
Será que a própria Coelce desliga a energia por precaução ?

ISSO É UM ABSURDO!
Uma cidade desse porte não aguentar uma chuvinha de verão.
Incompetência dessas firmas terceirizadas e agora entregues à Europa ?

Dihelson Mendonça

10
dez
08

09:00 da Manhã, Chove no Crato. Vilalta sem Energia Elétrica


Só a manchete deste tópico daria um telegrama em tempos antigos.
Hoje temos internet. Aqui, graças ao No-break, que nao sei até quando segura.
A vilalta está sem energia elétrica e para poupar, escrevo com um notebook.

Chove bastante no Crato desde cedo.
Muita chuva…
Quando parar, irei tentar fotografar os estragos, pois essa chuva deve ter pego todo mundo desprevenido.

A Rádio Chapada do Araripe está fora do ar nesse momento, pois nossos No-Breaks nao suportaram todo esse tempo sem energia. Esperamos que a Coelce normalize logo essa situação.
Com a chuva, pouco diminuiu o calor. Temperatura local 29 graus.
Começaram as chuvas , começaram os problemas. Mas pelo menos não tivemos nenhum incêndio digno de nota neste ano na Floresta do Araripe…

Dihelson Mendonça
Foto meramente ilustativa.

10
dez
08

RUI BARBOSA – A FACE OCULTA (III)

Capítulo III

“Rui Barbosa defendia que, em países com elevada propensão ao entesouramento, havia a necessidade de uma maior quantidade de base monetária para fazer circular o mesmo volume de transações. Com isso, justificava a autorização para A CRIAÇÃO DE BANCOS EMISSORES DE MOEDAS INCONVERSÍVEIS.
Assim, como em tantos episódios cinzentos da história do Brasil, O PROJETO DE RUI BARBOSA APRESENTAVA UMA PROPOSTA LEGITIMADORA PARA UM CONJUNTO DE PRIVILÉGIOS ESPANTOSAMENTE AMPLOS”.

Vide livro “Os Cabeças de Planilha”, de Luis Nassif
( amanhã, mais uma novidade )