Os autores do Blog do Crato, nas últimas semanas, têm nos presenteado com artigos sobre o Crato de antigamente. Mais recentemente Socorro Moreira, Claude e Carlos lembraram as ruas e o nomes das pessoas do Crato de suas infâncias. Tudo isto me motivou a buscar no baú das minhas recordações a minha infância feliz. Meus pais construíram uma família alicerçada no amor, onde os valores transmitidos para nós, seus filhos, eram a honestidade, a caridade e o respeito ao ser humano, principalmente aos mais pobres. Morávamos na Rua Dr. João Pessoa, onde hoje funciona as Lojas Zenir. Na calçada existia um enorme pé de fícus a sombrear e refrescar nossa residência, um casarão alugado. Por ser grande, abrigava também o consultório odontológico do meu pai, Aníbal Figueiredo. Com a profissão de dentista ele pode criar e educar os filhos em bons colégios. Eu e meus irmãos tivemos, na medida do possível, conforto, boa alimentação e tudo que toda família deveria ter para viver com dignidade. Quando eu tinha mais ou menos uns quatro anos de idade, tomei consciência da injustiça social do mundo em que vivemos. A rua Dr. João Pessoa era uma rua tranqüila, passava poucos carros e eu gostava muito de brincar na calçada e observar o movimento, sempre com a vigilância do meu pai que olhava pela janela do seu consultório, nos intervalos de trabalho. Ele se preocupava que eu atravessasse a rua para ir ao Bar Caíru do meu avô, de frente de nossa casa. Nas noites de domingo a nossa rua ficava mais animada com os feirantes empilhando sacos de feijão na nossa calçada, para a feira do dia seguinte. O dia da feira era para mim um dia de muita animação. E eu ficava na janela a observar todo o movimento. No final do dia, os feirantes recolhiam os sacos de feijão não vendidos e eu ficava olhando algumas mulheres idosas, de cócoras, com uma vassourinha varrendo a rua para juntar alguns caroços de feijão que caiam no chão para colocarem em suas panelas. Se é que iriam conseguir pelo menos um punhado de feijão para uma refeição. No meu entendimento de criança ficava a me perguntar por que elas não tinham o que comer e eu tinha. Na minha pouca idade não dava para compreender que eu vivia numa estrutura injusta e opressora que é o capitalismo. A partir do momento em que o homem iniciou um processo de acumulação de riquezas, instalou-se a injustiça social no mundo. Na Bíblia, o Livro de Rute relata que as viúvas desamparadas apanhavam os restolhos das espigas de trigo para não morrerem de fome. (Rt, 2,3), Essa citação bíblica lembra a situação das mulheres da feira da Rua João Pessoa. Felizmente, observamos que o atual governo brasileiro está olhando para os pobres. O presidente Lula, por ter sido pobre, e ter passado fome, tem uma sensibilidade maior de que os governantes anteriores para ampliar cada vez mais os programas sociais. Esperamos que esse atual governo e os próximos continuem trabalhando para que no Brasil desapareçam as injustiças sociais.
Arquivo para 27 de novembro de 2008
A GOIABADA DE SEU AUGUSTO
Mas Seu Augusto não era apenas daqueles momentos de merenda. Ele nos acompanharia pelas jornadas no carrasco da chapada do Araripe, pelas estradas do sertão, nas longas caminhadas para tomar banho no Poço do Jatobá. Agora não mais naquele paralelepípedo de consumo familiar, mas no discreto tamanho de uma mariola. E uma mariola é até difícil de representá-la em códigos gráficos. A melhor maneira, até hoje, que encontrei para representar uma mariola é dizer: uma mariola é uma coisa muito parecida com uma mariola. Nós entendemos.
Uma verdadeira fornalha, atravessando um galpão no fundo da casa e inúmeras bocas onde tachos enormes cozinhavam o doce. Não recordo de chegar à fábrica de Seu Augusto e encontrar o início do processo, talvez pelo horário escolar, naqueles momentos adiantados do dia, o doce já estivesse engrossando, formando bolhas de cozimento. Aquilo me atraia ainda mais em simpatia, pois me familiariza com as visões dos tachos de mel no engenho a quem tanto me acostumara.
Como a cidade são ruas, esta era uma rua torta e íngreme, a rua dos Cariris e não sem propósito que nela seu Augusto fizesse seu negócio. É que como acontece nas cidades, sua mancha se forma através da proximidade das pessoas. Sejam os antigos moradores por vizinhança de família, sejam os migrantes mais recentes pela proximidade dos conterrâneos. Como bem nos lembra o Morais, existem duas estruturas persistentes no Crato: a família de parentela e o conterrâneos de outras cidades.
Para não dizer que não falei de ruas, na Rua dos Cariris morava muita gente daquela região de Farias Brito. E Seu Augusto era do pedaço. Mas não posso continuar. E ainda não falei dos embates do Votoran e Volks com a AABB e nem daquele dono de oficina que um dia, um grande sonhador, programou e construiu um helicóptero dentro da própria oficina. Quem se habilita? Eu já não posso mais. O Dihelson já avisou: este blog é um beco curto.
Inventário de Bens e de Sonhos
A quem pertencem, realmente, as coisas deste mundo? Permitam-me, caros leitores, esta pergunta algo filosófica, num sábado à tarde, dia e hora propensas mais à descontração, à rede e à preguiçosa. Mas, vamos lá, perdoem-me a esfinge desta interrogação, num final de semana : A quem , realmente, pertencem as coisas deste mundo? Os criados numa sociedade de viés socialista , não terão dificuldade em responder: Ao estado ! E , nós outros, afeitos mais ao capitalismo, nas suas mais disfarçadas formas, rapidamente concluiremos que as coisas deste mundo são de quem as adquire, ou as recebe como herança, roubo ou doação com diferenças pouco claras em todas estas formas de apropriação. Há, certamente, uma visão eminentemente utilitarista nestas duas respostas. O menino que anda na sua bicicleta, o rapaz que dirige o carro próprio, o homem que construiu sua casa podem até ser considerados proprietários reais destes bens; mas, é preciso admitir, caro ouvinte, existem posses que vão além do simples valor monetário, que ultrapassam a frieza do código de barras. Assim, o milionário que arrematou no leilão “Os girassóis” de Van Gogh, por uma fortuna, não é o dono do quadro, embora tenha a absoluta certeza disso. A obra de arte também já não pertence ao seu autor e nem a toda a humanidade como se possa pensar. Os reais donos de “Os girassóis” são todos aqueles que se sensibilizam diante da pintura e que, de alguma maneira, entendem que seu mundo interior mudou para melhor e que os olhos se desembaçaram para as belezas do mundo. As madames que ganharam colares de diamantes de amantes — desculpem o trocadilho– talvez até se achem donas definitivas das jóias. Em verdade a elas não pertencem. Simplesmente elas manterão os colares guardados a sete chaves, numa ansiedade incrível, sem as poder usar, temendo assalto. Nunca entenderão que as jóias são muito mais propriedade daqueles que, mesmo à distância, um dia se encantarão com o brilho eterno daquelas pérolas e se sentirão tocados mesmo sem nunca as conseguir tocar.
E as manhãs, as luas cheias, os crepúsculos e as auroras? Quem detém os seus passes ? Todos aqueles que os conseguem apreciar, que não deixaram as retinas se embaçarem definitivamente com a névoa cotidiana. O luar não me pertence se ao olhar para o céu só consigo enxergar o néon. Nem é do astronauta ou do astrônomo que o observa com um olhar tecnicista, do mesmo jeito que o anel de ouro não é propriedade privada do ourives. Tudo que nos toca e emociona pode ser arrolado como parte do nosso inventário de bens e de sonhos.
Esta semana, olhando as ruas e praças aqui do Crato, pus-me a imaginar se elas são um bem público, de todos os cidadãos da cidade de Frei Carlos. Claro que numa visão mais utilitarista todos que percorrem as avenidas e logradouros podem se gabar de proprietários. Muitas vezes, inclusive, justificando monetariamente : tudo isto que aí está, foi construído com o dinheiro dos nossos impostos! Todos têm lá uma nesguinha de tudo isto , se fôssemos proceder à partilha. O grosso da população desta cidade, no entanto, é detentora de tantos outros bens mais individuais e privados que sequer se dá conta desta outra posse bem mais coletiva, comunitária e de tão pouco valor de venda e de troca.
Há, no entanto, raríssimas figuras que têm a rua e as praças como sua fábrica, seu ofício e , muitas vezes, até sua casa. Mendigos, boêmios, “drome-sujos”, bêbados têm uma relação quase que incestuosa com os logradouros públicos. Para eles as avenidas não são vias de trânsito, mas de permanência. As marquises e bancos se transformam facilmente em teto e cama e os jardins se fazem de quintais e pomares . Eles , na verdade, são seus reais proprietários por usucapião.
No domingo último, um destes grandes latifundiários urbanos partiu na viagem derradeira. Uma das mais populares personalidades cratenses. Mais conhecido que muitos políticos e poderosos do Cariri. Zé Bedeu amealhou em vida o que a existência lhe legou. Dono de muitas ruas, milionário de muitas marquises, feudalista de inúmeras praças, banqueiro de tantos bancos, sócio de muitos bares. Hedonísticamente percorreu a travessia. Aqui veio para diversão de todas as horas e não para o suor de todos os dias. No mar de insensatez da vida, não nadou contra a corrente: abriu os braços , boiou e se deixou levar no torvelinho. Como suportar a amputação diária de ilusões e desejos, sem anestesia? Sabia-se pó, entendia que umedecido pelo álcool chegaria a lama e foi desta argamassa edificou pacientemente suas ruínas. Deixa uma imensa herança imaterial imune totalmente à sanha dos inventários e das partilhas. Todos aqueles que um dia se emocionarem com o barulho das fontes de pé-de-serra, com o orvalho que borrifa a bromélia, com a sanguínea aurora que vaza o ventre da noite podem se considerar seus herdeiros universais.
Com uma alegoria sertaneja, o Ceará foi bem representado
Uma direção de arte, fotografia, e trilha sonora impecáveis,
Destaque para a excelente atuação de Mestre Raimundo Aniceto,
Sei que esse negócio de falar da rua da nossa infância já está ficando chato. Só falta agora alguém descrever as maravilhas do Rabo da Gata. Que a minha amiga Socorro Moreira me desculpe, mas a Rua Dom Quintino é a minha rua. Foi lá que eu nasci num velho casarão de número 18, onde residiam meus avós paternos. Precisa motivo maior que esse para eu ser o dono da Rua Dom Quintino? Acredito que eu fui o último cratense com mais de sessenta anos, que nasceu na Rua Dom Quintino. Sim, porque os mais jovens nasceram numa maternidade. Em compensação não tiveram a assistência da famosa parteira dona Ceiçinha. Existirá maior orgulho? Foi numa tarde morna de um quinze de setembro, que minha mãe precisou sair apressadamente da fila do confessionário na igreja da Catedral. Será que uma santa como a minha mãe poderia ter algum pecado? Ah, sim minha mãe é uma santa com toda certeza e, através dela, tenho conseguido as graças que guiaram minha vida inteira. Ela teve de andar os poucos mais de cem metros que separam a Catedral da casa da minha avó. Quinze minutos depois, eu via a Rua Dom Quintino pela primeira vez. Por isso eu considero a Rua Dom Quintino, a rua mais importante do Crato. Lembro-me que mamãe reclamava quando eu andava por lá somente de calção e pé no chão: “Não faça mais isso, meu filho, a Rua Dom Quintino é um pedaço de Copacabana no Crato”. Poucos dias após meu nascimento, fui transferido para o Sítio São José, onde moravam meus pais. Por lá cresci entre os canaviais e, aprendi as primeiras letras com minha tia afim, Hélia Abath. Diferentemente dos meus outros nove irmãos, que iam estudar no Crato antes de completarem seis anos, eu, por ser o filho caçula, fiquei mais tempo com meus pais. Assim bebi mais sabedoria com os conselhos de minha mãe e o testemunho de homem probo que foi o meu pai durante os seus sessenta e cinco anos de vida. Aos oito anos fui morar na Rua Teófilo Siqueira, numa casa que meu pai acabara de construir. Essa casa tinha o muro do quintal fazendo fronteira com o quintal da casa da minha avó. E foi construído um portãozinho unindo os dois terrenos. Pronto, aí estava a minha salvação. Eu era muito preso em casa e proibido de sair à rua para brincar com os outros meninos. Por esse portãozinho maroto, com a desculpa de visitar a minha avó, eu ganhava a Rua Dom Quintino. Depressa fiz amizades com Orlando da Bicuda, conheci os primos Marcos Cartaxo Esmeraldo e José Esmeraldo Gonçalves, o menino mais danado daquela época. Ele tinha o apelido de Zé Lorota. Embora hoje ele afirme que o apelido faz algum sentido, pois virou jornalista, dou meu testemunho que ele não era mentiroso de forma alguma. Mas creio que esse apelido, anos mais tarde, fez com que ele perdesse alguma namorada. A Rua Dom Quintino do Colégio Santa Tereza e suas internas tão apreciadas pelo Orlando, coroinha oficial, a quem eu ia ajudar, todo trapalhão, para boas risadas das internas. Delas me lembro somente da Toinha Antero, ainda uma amiga, que não vejo há anos. Nunca passou pela minha cabeça de oito anos de idade namorar alguma interna. Estava mais para perturbar a irmã Pia, a porteira do Colégio, tocando sucessivas vezes a campainha e me escondendo para que ela não me visse, quando viesse abrir a porta. Para mim, já era altas horas, mas no máximo oito e meia da noite. Um dia, ela me pegou e acabou com meu brinquedo preferido. A Rua Dom Quintino começava com a casa da minha bisavó torta Mãe Zarena, embora ela fosse muito elegante e retinha e a minha querida e inesquecível tia Lurdinha. Vizinho a elas existia a bodega de dona Joaninha e os famosos pirróis. Na Rua Dom Quintino morava quase toda minha família: Tia Pia Cabral, irmã do meu avô e mãe do primo e cunhado Huberto Cabral, José Sarto, além de um monte de filhas, que até hoje não sei ao certo quantas são. Mais à frente moravam Tia Cira, Dalvinisa, Stelina, Neném, e o casal Vicente Arnaud e Rosalva, donos de uma bodega com venda na caderneta, onde eu me empanturrava com as chupetas de mel de abelha, deliciosas como é a Rua Dom Quintino. A rua terminava na casa da minha querida tia Rosinha, a pessoa da família que mais viveu; 101 anos. Sempre que venho ao Crato não dispenso um bate-papo à noitinha na calçada da casa minha irmã Maria Zélia, na Rua Dom Quintino, a rua da minha vida, a minha rua.
Por: Carlos Eduardo Esmeraldo
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Futebol Society
O Serrano Atlético Cratens, estará realizando à partir do dia 29 do corrente, o Torneio de Futebol Society, Marcos Antonio Rodrigues (IN MEMORIAN). Marcos Antonio Rodrigues foi funcionário da EMATERCE,sócio do Serrano e faleceu precocemente vítima de acidente automobilistico.Era uma pessoa muito querida , e o Serrano faz esta homenagem mais do que justa ao seu ex – associado.
29/11/2008 15:15 CORREIOS X CGM
29/11/2008 16:30 LUANDA X SERRANO B
30/11/2008 09:00 PORTO X LEC
30/11/2008 10:30 POLICIA MILITAR X SERRANO A
A diretoria do Clube Serrano espera o comparecimento dos associados e desportistas da região
Por: Amilton Silva – Editor de Esportes do Blog do Crato
Nesse fim de semana fiquei indignado com a situação de descaso que o hospital São Francisco trata as pessoas que têm convenio com o SUS, vi um homem de 50 anos morrer dentro de uma ambulância que vinha de araripe só por falta de primeiros socorros, enquanto que os médicos de plantão só ficaram em pé na porta da emergencia olhando o pobre homem definhar. Quando derrepente o homem parou de respirar foi que eles se apressaram para joga-lo dentro do ambulatório para tentar ressucitar o enfermo, mas ja era tarde demais o homem ja tinha falecido. Atarantada a filha dele entrou em estado de pânico e gritava: “Porque vocês fizeram isso com meu pai?, ernquanto houver justiça vocês vão ver “, eles tentaram alcama-la pedindo que ela nao fizesse nada, que eles so tinham seguido o protocolo. Absurdo.
Eu estava lá com um amigo que agonizava de fortes dores abdominais, que há dois dias tinha se consutado com um tal de o Dr. Dédé na emergência que nem se que tocou nele, apenas prescreveu um injeção de ‘buscopam’ na veia e mandou ele ir para casa, dizendo que as consultas so podiam ser feitas no dia seguinte e que ele só ganhava 2 (dois) reais por consulta pelo SUS e que com o desconto do INSS ficava 1.50, e por isso nao podia clinicar. Fiquei indignado e fui para o Hospital São raimundo, lá sim Dr. Mauricio deu toda atenção e descobriu através de ultra-som que ele estava com apdicite aguda e que ja estava estrangulando e se nao operasse logo ele ia morrer, mas infelizmente naquele dia o centro cirurgico estava disponivel somente para transplantes e que eram muitos. Então fomos encaminhados para o São Francisco, lá nos depararmos com a morte do pobre senhor, pessoas passando mal com virose, uma senhora asmática sentada esperando atendimento ha horas. Dentro do ambulatório lá ja estavam esperando,com o mesmo quadro clinico do meu amigo, há 3 dias 2 pessoas jogadas na enfermaria, , esperamos o dia inteiro e somente depois de uma ligação para a secretaria de saúde informando do obito de toda situação foi que resolveram operar todo mundo e medicos e enfermerios apareceram.
Quero aqui denunciar esse que ultimamente tem recebido o estigma de “Matadouro Humano” para que a popuação e as personalidades competentes fiquem cientes do descaso, e dê o apoio do SUS para quem realmente quer, porque se estão descontentes que passem esse beneficio para quem quer, e que o povo cratense seja respeitado.
Encerro com a frase que ouvi da filha do homem que morreu: “Doutor, a noite quando o senhor for dormir, será que o senhor vai encostar sua cabeça no travesseiro e pensar no meu pai e saber que o senhor fez o que pode? E se fosse seu pai? e Se fosse o Senhor?”.
Evandro Rodrigues
Da Revista do Beto Fernandes
Crédito: Divulgação
No primeiro trabalho, mesmo não sendo um crítico da área posso afirmar que elas conseguiram o objetivo de resgatar sucessos de compositores tido como “antigos”. Hoje elas já fazem parte da histórica, tocando e encantando em suas apresentações pelo Brasil (e finalmente chegando aqui no Cariri). As feras já estiveram no programa do Jô e Altas Horas dentre outros.
Quem são as meninas do Trio Choro?
Corina
Foi a precursora do grupo. Aos 20 anos mora em São Paulo e faz curso superior de Música Brasileira. Toca flauta transversal. Estudou teoria no Conservatório de Tatuí e aos 15 anos foi contemplada pelo programa Petrobrás Cultural pelo resgate da obra do flautista Benedito Lacerda.
Lia
Estudou flauta doce e violão. No Conservatório de Tatuí, conheceu a música clássica e teoria. Mas sua opção foi pelo violão de 7 cordas, estudando com mestres como Luizinho 7 Cordas e Ed Gagliardi e preservando a cartilha do violonista Dino 7 Cordas. Tem 17 anos e mora em Porto Feliz (SP)
Elisa
A mais nova das irmãs, com 15 anos, toca bandolim, clarinete e banjo. Também vem desenvolvendo seu talento musical como compositora, escrevendo músicas como Bolinha de Gude, que já faz parte do primeiro CD. Atualmente, também se dedica ao estudo de piano.
Escolhi um vídeo no Grupo no You Tube, mas há muito mais lá. Essa apresentação é do Programa Altas Horas onde elas encantaram com o tradicional Tico-Tico no Fubá. No release que foi enviado a este blogueiro pela Comunicampo Assessoria de Imprensa (e eu agradeço) estava a manchete: “Choro paulista marca presença na terra do forró”. Complemento. Juazeiro ale de terra do forró é também a cidade de todos os ritmos.
Fonte: Rede Blogs do Cariri
Beto Fernandes.
Da Revista do Beto Fernandes